JORNAL KORU NOTICIAS #03
Olá !
Muitas coisas aconteceram entre Novembro e Dezembro do ano passado. A terceira edição do JORNAL KORU NOTICIAS está rica de fotos e informações das atividades realizadas.
JK3_siteOlá !
Muitas coisas aconteceram entre Novembro e Dezembro do ano passado. A terceira edição do JORNAL KORU NOTICIAS está rica de fotos e informações das atividades realizadas.
JK3_siteMinha sócia e eu temos idosos na família. Pais e tios idosos também.
Há um ano, D. Ruth tia da Mirian, estava conosco como nossa convidada numa sessão de fotos nos jardins do museu do Ipiranga. Cantamos, conversamos e compartilhamos histórias. D. Ruth contou emocionada sobre como conheceu o marido Manoel e como o casal conduzia essa história de cumplicidade e amor por tantos anos.
Minha mãe tem 84 anos. Este ano completa 85. Lúcida e bem-disposta, também foi convidada a participar da sessão de fotos que daria rostos brasileiros com histórias reais ao site do Koru Centro-Dia, missão que cumpriu com alegria e naturalidade.
Ano passado, D. Ruth faleceu depois de uma sucessão de acontecimentos, deixando seu amado Manoel sozinho, atualmente passando seus dias numa ILPI – Instituição de Longa Permanência para Idosos, e dormindo na casa de uma pessoa sem vínculo de parentesco. Ano passado, minha mãe precisou elevar a dose dos medicamentos para a depressão e logo no início deste ano, teve pneumonia.
O que essas histórias têm em comum, além do processo de envelhecimento por que passaram tais personagens? As pessoas ao seu redor, que não foram preparadas para lidar com a longevidade e seus desafios.
Mirian e eu fazemos parte da chamada Geração Sanduíche, homens e mulheres de meia-idade que, naquilo que parece ser um acontecimento repentino, abrem mão de projetos individuais e de tempo para si mesmos para se dedicar aos pais idosos, tendo ainda filhos sob sua supervisão.
Os filhos de D. Ruth moram fora do Brasil, enquanto minha mãe tem seis filhos morando por aqui mesmo. Apesar disso, ambas passaram por momentos delicados que exigiram atenção e cuidado e não obtiveram um suporte integral que a própria idade já exigiria.
No caso de Ruth, o que ocorreu foi um evento adverso seguido por um efeito cascata, uma sucessão de problemas que a levou ao óbito. E no caso de minha mãe, ficou a reflexão se esses dois episódios relevantes para alguém de 84 anos, já não poderia ser indício de uma fragilização e portanto, merecedores de muita atenção.
Mas de que atenção estou falando? Seria o “ficar em cima”, controlar, exigir? Trazer os idosos para mais perto? Qual o momento de perceber que a atenção deve ser redobrada e que há necessidade de supervisão em algumas tarefas?
A geração sanduíche ainda busca essas respostas. No centro-dia é comum o familiar que liga e vai logo dizendo, “ não sei como dizer para minha mãe que ela não tem mais condições de fazer as coisas em casa”, “minha tia está me julgando dizendo que quero abandoná-lo”. Mas quem recebe a tarefa de cuidar de um idoso tendo carreira, filhos e uma vida para tocar adiante sabe o quanto é estafante e difícil conseguir administrar o cuidado sem conflito, culpa, medo de errar, sensação de estar perdido, irritação e cansaço. E tudo isso ocorre porque não fomos preparados para passar por esse momento com tranquilidade e com suporte técnico e orientações adequadas de como proceder.
Esse é o papel do centro-dia. Ofertar uma equipe multidisciplinar que enxerga além da linguagem falada, que observa sinais corporais e não -verbais, que ouve além das palavras. Enquanto a equipe estimula e cuida do idoso, o familiar dá conta de gerenciar somente a sua rotina. E aos finais de semana pode revezar o cuidado com outro familiar ou ainda com um cuidador formal conseguindo assim, descansar.
Nós da geração sanduíche recebemos esse presente, ou talvez, essa missão. Como desbravadores de mares ora calmos, ora profundos e revoltos, temos a incumbência de mostrar à humanidade que o cuidado aos idosos é necessário, possível, pode ser menos estressante se for compartilhado, que pode ser sim, prazeroso ainda que cansativo.
Nós da geração sanduíche, temos que contar e mostrar às gerações mais novas que precisamos cuidar do modo como desejamos ser cuidados lá adiante.
Precisamos dizer à D. Ruth e ao sr. Manoel que sentimos muito por esta tal longevidade não tê-los alcançado como um presente. Quanto à minha mãe, ainda há um tempo para dizer-lhe que ela precisa e será observada mais atentamente e que estamos juntos nesse barco.
Gratidão à vocês idosos, que com suas próprias tormentas e calmarias, vão nos revelando os melhores caminhos a seguir.
O uso de açúcar em excesso é um dos grandes causadores do aparecimento do diabetes, doença caracterizada pelo aumento da glicose no sangue e que ganhou contornos de epidemia mundial, atingindo milhões de pessoas em todos os países do mundo.
Uma das principais causas está na alimentação industrializada, com doces, biscoitos, sorvetes, balas, chocolates e bebidas com grande quantidade de açúcar.
Muitas pessoas desconhecem que por traz daquele suco industrializado, que parece uma bebida saudável, encontramos uma grande quantidade de açúcar inserido na receita.
E aí mora o perigo, porque antes do Diabetes, podemos ter que enfrentar a obesidade, que também vem trazendo vários problemas de saúde.
Por que é melhor evitar o açúcar?
Além de causar o acúmulo de gordura, sacarose em excesso também mexe com o metabolismo, roubando cálcio e sais minerais.
O açúcar prejudica a absorção de selênio, magnésio e zinco, e isto acaba promovendo o envelhecimento precoce. Além disso, o consumo exagerado deste alimento causa fermentação do sistema digestivo, destrói as bactérias intestinais e enfraquece o sistema imunológico.
Estes estragos não são nada doces.
Vamos então conhecer os diversos tipos de açucares e suas características:
Refinado (ou branco): é o mais prejudicial. No refinamento, seus sais minerais e vitaminas são anulados por aditivos químicos.
Orgânico: mais escuro e grosso do que o refinado, não usa aditivos químicos em nenhuma fase de produção. Possui portanto, suas fontes de vitaminas e minerais íntegras, como foram extraídas da terra, na sua totalidade. Este açúcar ainda tem a vantagem de estar isento dos defensivos agrícolas que fazem tão mal a nossa saúde.
Cristal: com grânulos grandes, difíceis de serem dissolvidos, passa por refinamento, mas conserva 10% dos sais minerais.
Mascavo: é escuro e úmido. Por não ser refinado, conserva o cálcio, o ferro e os sais minerais. Tem um gosto forte de cana.
Demerara: de cor marrom-clara, é um dos mais caros. Passa por leve refinamento e não tem aditivo químico. Tem altos valores nutricionais.
Light: Combina açúcar refinado a adoçantes artificiais, tornando-o menos calórico, porém isentos de sais minerais.
De Confeiteiro: super-refinado, recebe amido de arroz, de milho ou fosfato de cálcio para os minicristais não se juntarem novamente.
Vamos procurar ter uma vida doce, mas saudável!
Texto: Márcia Soares – Nutricionista
A Aromaterapia é uma ciência e uma arte, que utiliza os óleos essenciais de plantas para o cuidado integral, mente, corpo, espírito.
A Aromaterapia é utilizada a milhares de anos, mas foi denominada dessa forma somente em 1938. Desde os tempos mais remotos o Homem já utilizava os óleos de plantas no cuidado com a saúde, higiene e em rituais religiosos.
No campo físico os óleos essenciais auxiliam a aliviar dores, cuidar da pele, dos cabelos, a regular hormônios, tratar infecções, fortalecer nosso organismo, entre tantas outras possibilidades.
No campo psicológico, nos ajudam a restaurar nosso equilíbrio natural, trazendo mais tranquilidade, concentração, entendimento dos fatos que ocorrem em nossa vida e apoio para lidar com emoções que nos perturbam e prejudicam nosso desenvolvimento e um viver mais alegre e pleno.
A intenção do uso da Aromaterapia é complementar os tratamentos médicos e não substituí-los. É, portanto, uma forma natural e mais sutil de proporcionar qualidade de vida e até mesmo de prevenir possíveis doenças.
Os óleos essenciais são extraídos de diversas partes das plantas como, raízes, caule, resinas, folhas, frutos e flores. Podem seu utilizados em nosso dia-a-dia, desde que haja orientação de um profissional qualificado que possa verificar a necessidade e as características de cada pessoa, criando-se assim um tratamento bem individualizado e eficaz.
Não devem ser utilizados puros sobre a pele.
Vale sempre lembrar que óleo essencial não é essência. Óleo essencial, como visto, é natural, produzido pela plantas e tem efeito terapêutico e as essências são produzidas quimicamente e não tem qualquer efeito terapêutico
No caso dos idosos, que tem a pele e o organismo naturalmente mais sensíveis, o metabolismo mais lento, deve-se utilizar a Aromaterapia sempre em um percentual de 1% (o que equivale a 3 gotas de óleo essencial para cada 10 gramas de base), podendo haver alterações na dosagem, mas que são acompanhadas de perto pelo profissional.
O uso terapêutico pode ser feito em cremes, banhos, compressas, óleo de massagem, aromatizadores de ambiente e pessoais e muitas outras possibilidades.
Aliás, o uso dos óleos essenciais em massagens é muito adequado à pessoa idosa, pois utilizará duas terapias (Aromaterapia e Massagem) em um único momento. A Massagem pode ser feita apenas nas mãos, pés ou cabeça ou ainda no corpo todo, sempre de modo suave e sutil, escolhendo-se com muito critérios os óleos essenciais e a serem utilizados no momento.
Como exemplos, podemos citar o óleo essencial de Lavanda, Bergamota e Cedro para os casos de insônia; de Laranja para constipação intestinal; Copaíba, Erva Baleeira e Lavanda para dores; Cipreste e óleos cítricos para os casos de perdas e luto; Gerânio para auxiliar na regularização hormonal; Eucalipto Globulus em caso de rinite ou resfriados.
Alguns óleos essenciais possuem contraindicação, por isso faz-se necessário o uso supervisionado pelo profissional responsável.
Texto: Silvia Pirré – Psicóloga e Terapeuta Complementar